EU SOU A GOVERNANTA DESTE IMPÉRIO PERDIDO

OH YEAH.

ESTE FÓRUM QUE FOI OUTRORA TÃO PRÓSPERO, TÃO FELIZ, ENCONTRA-SE AGORA DESERTO. TODOS OS HABITANTES MIGRARAM PARA OUTROS LOCAIS. AS PLANTAS MURCHARAM. OS RIOS SECARAM. O CÉU ESCURECEU ENVOLVENDO O CENÁRIO NUMA NOITE ETERNA. É AGORA UM DESERTO ESCURO, VAZIO, HABITADO SOMENTE PELOS FANTASMAS DE OUTROS TEMPOS.

NEM OS TÓPICOS DE APRESENTAÇÃO DOS OUTROS MEMBROS SE ENCONTRAM CÁ MAIS. QUEM É O RESPONSÁVEL POR ISTO? QUEM SABE, EU DECERTO NÃO SOU. TAMBÉM EU DEIXEI ESTA TERRA HÁ MUITO TEMPO ATRÁS, QUANDO O SOL AINDA ILUMINAVA OS CAMPOS VERDEJANTES E OS RIOS AINDA CORRIAM, LÍMPIDOS E CRISTALINOS.

MAS AGORA SÃO OUTROS TEMPOS. NINGUÉM MAIS HABITA ESTE DESERTO ESQUECIDO, ESTE IMPÉRIO PERDIDO ONDE OUTRORA REINEI. SIM. EU FUI A FUNDADORA DESSE LOCAL MAGNÍFICO, MAS ESTE NÃO TERIA NUNCA PROSPERADO SE NÃO FOSSE A MINHA LEAL AJUDANTE, QUE CONHECI POR UMA MERA COINCIDÊNCIA NO FÓRUM FUSHIGI YUUGI PORTUGAL, UM OUTRO PARAÍSO ESQUECIDO PELO QUAL PROCUREI EM VÃO, POIS PERDEU-SE NO VAZIO. ESTÁVAMOS NA MESMA EQUIPA NUM RPG. FOI ASSIM QUE NOS CONHECEMOS. MAS O CONTACTO HÁ MUITO SE PERDEU. AINDA ONTEM TIVE UM DIÁLOGO MUITO PROFUNDO COM A IRMÃ DELA NO SKYPE.

MAS COM CONTACTOS OU SEM ELES, ESTA TERRA PERTENCE-ME.

E ASSIM EU, JUSTA DETENTORA DO TRONO, REGRESSO ÀS MINHAS ORIGENS. REGRESSO AO BELO IMPÉRIO QUE OUTRORA FOI MEU, E AGORA NÃO É SENÃO UMA VASTA PLANÍCIE DESERTA EM REDOR DE UM CASTELO EM RUÍNAS. PORQUE EU, PAM KIRIGAKURE CELESTINE SHINDOU, TAMBÉM CONHECIDA COMO KAREN PELOS MEUS SÚBDITOS DE OUTROS TEMPOS, SOU A GOVERNANTA DESTE IMPÉRIO PERDIDO.

E REINAREI PARA SEMPRE.

Pelarmodedeus alguma alma bondosa muda esse visual (as in: banner grotesco, fundo, cores e entrada, o resto é lindo e maravilhoso porque as pessoas que criaram eles certamente são cheirosas e geniais ~Sim sim)

É realmente triste ver um fórum que já foi tão vivo acabar se perdendo nas profundezas do esquecimento, mas não se preocupe! Verdadeiros membros não esquecem suas raízes! Membros leais, sinceros jamais desistem de suas terras!

Oras, você deve estar se perguntando, "quem raios é essa daí"? - o que seria, de fato, uma pergunta compreensível - Mas não tema, monarca deste império perdido, pois sou simplesmente uma membra que havia se inscrito no fórum 1 mês antes dele ser transportado. Hooray!

Mas, voltando ao lamento do OtakuPT: Tantas ideias mal exploradas, tantos personagens repetidos, tanto nonsense, tanto mal-gosto, tantos clichês. Isso que sinto é o cheiro pútrido de uma infância inocente, ou simplesmente enjoo? Acontece.
Um fórum recheado de membros ativos, serelepes - o que, contudo, nunca compensou a ridícula falta de criatividade de alguns, visível até hoje em recentes trabalhos - que foi reduzido a nada pela desconexa ideia de transportá-lo, em uma vã tentativa de manter seu brilho, para um novo domínio, uma Versão 2.0, um Novo Começo, um... Fracasso imenso. Uma vã tentativa de criar um novo Império, mas que na verdade nunca superou o status de vilazinha.

Oh grande governanta, que bom que está de volta! Sem sua presença, o fórum caiu em desgraça, catástrofe. Houve uma era dourada, que não era de ouro, mas de metal barato banhado em tinta dourada, e como tal, o tempo teve seu efeito e transformou-a em só mais um metal enferrujado, inútil, e que provavelmente está cheio de Clostridium tetani só esperando uma alma suficientemente tola que não é vacinada contra chegar junto.

Veja as ruínas de seu Império, o que ele lembra? V e r g o n h a. Vergonha do que? De coisas que foram feitas com infantilidade, de erros crassos e esdrúxulos, de pessoas mesquinhas e rancorosas que mesmo após anos, mesmo após terem se tornado adultas, aparentemente são incapazes de perdoar, de colocar o passado para trás. Ah, eu sei muito bem minha parte nessa história, sei o que eu fiz, o que deixei de fazer; entretanto, diferente de outros, eu superei este passado sombrio. Sofri uma transmutação, me tornei algo além do metal barato e suscetível ao ferrugem - aço, maleável o suficiente para mudar conforme a situação exige, porém resistente. Enquanto isso, outros continuam na mesmice, com aquela mesma impressão de que suas obras são grandes, originais, maravilhosas, quando na verdade não passam de imitações baratas que causam repulsa.

Nada se cria, tudo se copia- e se melhora. Contudo, estão todos muito felizes com sua mediocridade e nem pensam em melhorar. Tão triste.

Àqueles a quem ofendi e fui injusta com em minha infantilidade, as minhas sinceras desculpas. Mesmo. Se bem que, depois de tanto tempo, eu nem preciso mais do perdão de vocês. Não vale mais nada mesmo.

Se alguém, fora a El-chi, um dia ler isso: eu podia ter saído quando eu quisesse. Mas sabe, depois de um tempo a coisa mais divertida era ser o ser pequeno, resistente e que incomoda demais, do qual vocês conseguiram apenas escantear, não se livrar.

Tudo morreu, e eu continuo viva, escrevendo, rindo do nonsense, da falta de criatividade da antiga eu e dos atuais de vocês.

Aqui me despeço, com algo que eu sempre, sempre quis dizer:

EU QUERO QUE TODOS VOCÊS TOMEM NO CU. (Menos a minha cara colega El-chi. Ela é digna.)

PS: Marroquina com muito orgulho, bando da vespa e da abelha e do zangão. Advinha quem é quem? Dica: zangão pertence ao sexo femino, embora o tribufu que é não ajude muito a ver isso.

Belas palavras, cara colega. Belíssimas. Encantadoras. Frutos de uma inspiração e, certamente, de anos passados com algumas palavras entaladas na garganta.

Um discurso deslumbrante, uma pena que, caso outra pessoa decida reaparecer aqui, apenas lhe responderá com hostilidade, muito provavelmente pelo recalque - que palavra pequena, mas cheia de significado: inveja, frustração, entre outros sentimentos de pessoas desprezíveis quando se encontram com a grandeza.
Ex-membros, ex-colegas que por tanto tempo tivemos de aturar e, só agora, podemos caminhar livre das amarras que nos seguravam: amarras feitas por repetição, ignorância, egoísmo e muito, muito mal-gosto.

Mas não tema, cara amiga, pois tais respostas apenas traduzirão a imbecilidade daqueles que discordam de ti, cegos por um orgulho que não os permite enxergar o pântano desprezível no qual se encontram enterrados.

Uma salva de palmas para aquela que traduziu os sentimentos dos membros superiores deste império esquecido!


PS: À moda que minha cara colega fez, um pequeno adendo~
EL DIABLO RETORNASTE PARA SUS VIDAS~

Oh, mas que maravilhoso deparar-me aqui com súbditos de outros tempos! Estou a ver que trazem o espírito da revolta em vocês. Compreensível, compreensível.
Eu ando muito afastada daquilo que são as novas províncias fundadas pelos que outrora aqui reinaram na minha companhia mas consigo entender alguns dos vossos argumentos, e devo admitir que estou muito melhor onde me encontro agora. Fóruns de RPG acabaram por me cansar um pouco.
É uma pena saber que tais desavenças ocorreram entre os habitantes do meu outrora próspero império, porém suponho que há coisas que estão destinadas a acontecer. Ainda mantenho contacto próximo com uma ou outra pessoa destes lados, mas há muita gente com quem simplesmente já quase não falo. É triste, mas é a vida. As pessoas vão e voltam, às vezes estamos todos de bem uns com os outros e outras vezes não de todo. Às vezes conseguimos resolver os nossos conflitos, às vezes as amizades perdem-se para sempre. Faz parte do crescimento humano. (Mas posso dizer que com tudo isto fiz algumas amizades que nunca serão esquecidas.)
Pelo menos eu, tendo-me afastado destas terras, não possuo quaisquer sentimentos negativos para com os meus co-governantes. Devo admitir que há umas quantas palavras verídicas a correr por este tópico no que diz respeito a originalidade e à diversidade das personagens. E outros assuntos relativos aos RPGs que não vou tocar aqui. Mas são opiniões pessoais, e hoje em dia prefiro deixar as pessoas fazerem como entenderem desde que se divirtam e não magoem ninguém. Cheguei a ter uma discussão relativa a determinados assuntos num outro fórum e acabei por simplesmente ter conteúdo escondido de mim. Senti-me atraiçoada, e foi o que me fez acabar por abandonar essa vida completamente. Mas deixemo-nos de desabafos, não virão um dia certos ex-habitantes regressar à sala do trono e ficar com uma ideia errada do que se disse ou não disse por cá.

Fiquem sabendo, meus súbditos de outros tempos, que as portas deste Império em ruínas estarão sempre abertas para vocês. Quem sabe não possamos construir por aqui um novo Império, não tão grande nem tão próspero, mas que possa acolher calorosamente aqueles que nele escolherem habitar. Obrigada por se lembrarem deste local.

E tentarei fazer algo quanto à velha decoração. Ocorreu quando eu já tinha abandonado o trono, pelo que não é tão nostálgica para mim. As cores intensas são um tanto conflituosas e decerto que algo mais simples traria mais serenidade ao local. Pelo menos sei que os meus co-governantes fazem um melhor trabalho com a arquitetura dos fóruns atualmente. Afinal, éramos apenas crianças quando isto se fundou. Ainda me lembro do visual miserável que este fórum começou por ter quando o criei.

(E, já agora, aproveito o momento de atenção para publicitar a minha história maravilhosa, Animalistic!!: http://animalisticproject.blogspot.pt NÃO É ATUALIZADA HÁ ALGUM TEMPO MAS SERÁ EM BREVE, A SÉRIO.)

FAÇO SUAS MINHAS PALAVRAS, CARAS MEMBRAS QUE CÁ HABITAM ESTE FALECIDO IMPÉRIO SEM LEI

Eu gostaria de dizer, absolutíssimas usuárias, que apesar de tudo que aconteceu nestes belos e sagrados anos dourados, eu não me lembro de absolutamente nada. Mas fazendo uma sutil abordagem sobre o DESTINO, ouso dizer que o destino nos uniu nesse determinado local, QUERIDA IRMÃ. Quem diria que nossas linhas costurariam nosso moletom da vida nesta pequena e bela pólis .
E quanto aos desavessos acontecidos nesse humilde não tão humilde local, só tenho a guardar nada, pois também não me lembro. Talvez essa seja a vantagem de uma ilustríssima memória como a minha. No entanto minhas maravilhosas colegas, DEITEM-SE, DEITEM-SE COMIGO NESSE BERÇO DA VERGONHA ALHEIA (e não alheia), e aproveitem a infância pouco comum que compartilhamos.

Devo explanar que eu, HANLIA C. SAKUYA ZINGER, não consegui abandonar os fóruns de rpg, é como metanfetamina, minhas caras, alguns conseguem abandonar o passado, outros não. Tudo que tenho a dizer, é, os vícios podem ser ruins, mas nem sempre, talvez você perca uma perna ou a socialidade, mas no fim pode ficar tudo bem... Provavelmente não vai, mas pode.

Obs: Como todo pokémon evolui, deixo aqui, minhas habilidades e experiências ganhas com photoshop, obrigada, de nada.

E isso

OH IRMÃ, MINHA AMADA IRMÃ
QUE BOM VER QUE TAMBÉM TU RESOLVESTE PRESTAR UMA VISITA A ESTE DESERTO DE MEMÓRIAS.
Mas é decerto verdade o que falas sobre o destino, pois foi este o primeiro local onde os nossos olhares se cruzaram, onde trocámos talvez algumas breves palavras, ainda que só nos fôssemos realmente conhecer alguns anos depois.
Foi certamente esse destino que quis que tantos erros fossem cometidos, tantas desavenças surgissem, tanto caos prosperasse oculto por estas terras, apenas para conduzir a um bem maior, e atrevo-me a dizer, querida irmã, que esse bem maior foram as RÃS.

E quando ao resto não tenho mais nada a concordar ou discordar, pois acredito que já tudo foi falado da minha parte. FIQUEM BEM, MEUS SÚBDITOS.

Realmente! Ananke, as Moiras, as Nornas ou se preferirem o muito mais banal destino, é uma coisa bastante curiosa, escrevendo certo por linhas tortas, clichê como soe. Diferentemente da cara usuária Sakuya, a minha memória não permite esquecer; porém, nem acho que seja bom, esquecer- alguns males vem para o bem, afinal. Dizem que é o que mais queremos esquecer que não esquecemos, provavelmente porque foi o que nos tornou quem somos. Que filosófico. Ou nem tanto.

A raiva e a mágoa já passaram, e agora só resta a leveza. No fim: Obrigada. Sem a raiva, a insatisfação e o rancor eu não teria me esforçado tanto para chegar aonde estou, não teria labutado até o sangue do meu esforço virar icor, e nem teria conhecido a uma das minhas mais queridas amiga.

Com Aletéia como minha testemunha, estendo um ramo de oliveira, a quem quiser. Porque afinal, houve memórias boas, também, e é uma pena que elas permaneçam cobertas por desentendimentos.