História

Na manhã de 20 de Janeiro, a neve caia em poucas camadas, parecia por momentos que estava a querer que o chão ficasse seco, e Mio como sempre fez levantou-se cedo para ir brincar com as restantes crianças que viviam na aldeia.
Bateu na primeira porta e a menina abriu olhando fixamente para a Mio e diz:
-Não posso brincar contigo o meu pai disse-me que a neve iria acabar por causa da nova visinhança - diz ela com um olhar de medo fixado em Mio ao qual a ela respode - Isso não é verdade, a neve vai parar porque vai chegar a primavera - mas ao dizer isto o pai da menina fecha a porta.
Ela continuou por todas as casas e todos diziam o mesmo. No fim da manhã já tinha passado todas as casas e nenhuma criança queria brincar com ela, por isso ela foi brincar com ela própria no resto da neve que ali existia, deixando de vez em quando que uma lágrima de tristeza caisse pela sua cara e cantava uma cançao para tentar se devertir:
-"E eu ..." - referia-se ela á neve
Ao cair da noite já um grupo de pessoas se juntavam no centro da Aldeia, uns diziam que era a noite ideal para acabar com o amuleto do azar, e outros diziam que se a queimassem ela poderia mandar uma maldição. As crianças assustadas a ouvirem isto correm até a casa de Mio e gritam á janela com gritos aterrorizados
-Mio tem de ir embora eles vão matar-te - os pais de Mio a ouvirem isso pegam na filha e saiem de casa a correr olhando para o olhar de solidão que a filha tinha ao olhar para toda a aldeia, um cão soa o alarme de que alguem estava saindo da Aldeia e os aldeões apressaram-se para apanha-los.
Fizeram uma roda em volta dos 3 e a Mio com medo agarrou-se com a força que tinha á sua mãe, mas alguns aldeões começaram-lhe a espetar as pequenas mãozinhas com utensílios de agricultura.
-Mamã!!!!Papá!!!! AJUDEM-ME!!! - gritava ela de dor, mas os pais nada podiam fazer prenderam-os na antiga prisão que era por baixo da aldeia onde ambos choravam a sua dor.
00:00 e a fogueira já ia alta, e ao chegarem ao local cobriram a menina de uma substancia que iria ajudar o fogo agarrar e queimara-a. Os seus gritos de desespero fez despertar todos os animais daquela montanha e até arrepiou as pequenas crianças.
Ao nascer do sol era a hora da sua vingança a neve tinha cobrido toda a aldeia e não se ouvia uma unica voz, pois durante a noite todos morreram sem ar, excepto as pequenas crianças e os pais de Mio, mas o pánico das crianças fizeram com que algumas se matassem e outras morreram naquela aldeia com velhice.

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-Filha que achas do hotel? - disse a mãe ao chegar ao local numa limosine - Adoro - respondeu a Ichigo encantada.
Ambas entraram e depararam com um chão de marmore, enquanto o pai fazia o check in ela olhava pela janela as piramides que iria visitar no dia seguinte. Depois do check in feito foram para a suite em que iam ficar, pois eles eram ricos o suficiente para pagar aquela luxuosa suite.
No dia seguinte Ichigo e o seu pai visitaram piramides, tiraram fotos muito felizes.
-Pai? - chamou a Ichigo - Para o ano podemos ir passar férias a Saioko? Ouvi dizer que tem lá uma praia fascinante. - dizia ela maravilhada
O pai esticou o dedo mendinho e disse:
-Prometo que irás conhecer essa praia! - enquanto dizia isto sorria levemente, mas um sorriso verdadeiro - Vou comprar bilhetes para o safari - o pai vai.
Ichigo começa a cantar -"...vou viver..." - e repara num gato egipcio que diziam que já não existia. Ela seguio-o.
-Vem cá gatinho!! - o gato cai nas areias movediças - Eu ajudo-te - ela ao tentar tirar o gato cai lá dentro - SOCORROO PAIIII!!!!
O pai ao ouvir os gritos da filha correu em sua direcção, mas já era tarde de mais, as areias engoliram a Ichigo e o Gato.
Os próximos anos de vida dos pais da Ichigo não foram de felecidade pois o pai culpou-se para o resto da sua vida por o que aconteceu á filha e a mãe tambem culpou o pai e por isso pediu o divórcio e nunca mais ninguem soube dela.

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Minto dormia descansada até que o seu telemóvel toca "Estou á tua espera em minha casa ás 4h, grande supresa, By namorado"
Ela levanta-se meia sonolenta, toma banho e vai até ao seu armário. Enquanto procurava uma roupa para usar pensava porque haveria ele de querer fazer uma grande supresa hoje.
Entretanto escolheu um vestido que tinha comprado á 2 dias, arranjou o cabelo e foi almoçar. O sol estava tão brilhante o que era de estranhar aquele tempo em Janeiro, por isso ela saio de casa sem guarda chuva e Minto meteu-se a caminho insistindo na mesma pergunta na sua cabeça *Porquê uma supresa hoje? Porquê?*
Enquanto caminhava em direcção á casa do seu namorado o tempo mudou do nada, o vento começou a soprar mais forte e a chuva começou a cair.
-Só espero que não venha trevoada - após ter dito isto ouve-se um trovão - Óh não, eu tenho tanto medo de trevoada e relâmpagos! - ela para tentar se destrair do barulho começou a cantar - "...para..." - sem quem podesse acabar a musica foi atingida por um raio e caí morta naquele chão molhado.
O namorado achou estranho o facto de ela demorar a chegar e então ligou-lhe mas ninguem atendeu. Então ligou para a familia e ninguem sabia dela. Decidiu que era melhor não preocupar os pais de Minto por isso inventou uma desculpa e saio para a procurar.
Grande foi o choque ao ver a sua amada estendida no chão queimada, foi como a sua vida tivesse perdido a vida, a sua vontade de viver desapareceu e ele apenas disse:
-24 de Janeiro não era para ser assim! - ajoalhou-se e chorou a tristeza que lhe ia no coração.

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*Sango, estou a escrever esta carta para te dizer que gosto de ti. Sim, somos novos mas desde que te vi percebi que eras especial. Vem ter comigo ao lago. Estarei á tua espera. Com amor, H.*
-Alguem que gosta de mim? - os seus olhos encheram-se de lágrimas de felecidade - mal posso esperar - dizia ela cheirando a carta que tinha recebido.
No fim das aulas. -Parem de me perseguir! - corria Sango aflita pela rua abaixo a fugir dos amigos - Desta vez não escapas!!! - gritavam os amigos mandando pedras para ela.
Este já acontecia á messes mas hoje era demais, os colegas odiavam-a, invejavam a sua intelegencia e chamavam-a de maluca por ser filha de um cientista, mas desta vez eles queriam acabar com ela, queriam que ela percebe-se que o lugar dela era na ultima carteira, e que devia comer os restos deles.
-Fim da meta!! - dizem eles para ela ao ver o lago
Ela ao tentar parar vai sempre em frente e fica em cima do gelo - uffa! Ainda bem que não partiu - disse ela de alivio, mas os colegas continuaram atirar pedras fazendo o gelo estalar
-Não!!! - gritou ela ao cair na água - "E eu vou viver para SEMPRE" - foi a ultima frase que ela disse irritada e muito zangada antes de morrer congelado naquela água gelada.
Do outro lado do lago alguem assistia aquilo já sabia que aquilo iria acontecer.
-Desculpa Sango, fui obrigado por eles a escrever-te esta carta, não sabia que te iam matar, mas os meus sentimentos eram reais e agora DE NADA ME ADIANTA!!!

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-Uma vitória por acaso – silencia uma voz doente – eu sei porque estive lá, eu vi como elas eram fortes, como elas controlavam os elementos tão bem…
Depois de ter disto ele arrasta o seu corpo pela sala, fazendo-se ouvir os seus passos por toda a casa.
-Mikero foi fraco e Neusa deixou que as coisas chegassem aquele ponto e tudo isto porque eles não aceitaram a minha ajuda – este fecha a mão e solta gargalhadas seguida de uma tosse constante e de seguida senta-se cansado.
-Pena para estas pobres meninas que sorriem tão felizes, vão ter oportunidade de saber viver como meninas normais que vão á escola – diz ele com um livro numa das mãos e na outra uma varinha – Basta apenas um “plim” e tudo voltará ao inicio e eu finalmente poderei reinar, sem que ninguém me pare – ele abre o livro – Será feio á minha vontade – ele fecha o livro.

Ele levanta-se e já sentia algum poder nele, a sua voz doente já não existia mas sim uma voz forte. Takeru caminha até ao livro das almas perdidas.
-Vamos lá ver que almas fracas andam aqui para o meu exercito, Livi e Paul - ele observa a alma deles - Dois apaixonados que morreram juntos num cruzeiro e andam á procura de um do outro para ficarem em paz - ele chama a almas deles e Livi e Paul ao encontrarem-se senten-se felizes - Vamos lá fazer um contrato eu junto-vos e dou-vos a vida e em troca tornam-se meus servos!
Livi e Paul não hesitaram nem um segundo e aceitaram logo, o que eles queriam era poder ficar juntos para sempre.
Contente pela sua escolha Takeru volta ao livro das almas perdidas - Uma rapariga que sempre quis casar e ter filhos do ano 1415 e a unica coisa que consegui-o foi ser abusada...vingança é o que lhe posso dar - ele faz aparecer a Medusa - Bem-vinda Medusa, sei da tua história e se te tornares minha serva posso dar-te o prazer de matar todos esses homens que nunca quiseram a tua felecidade! - Medusa com a certeza que aquilo não estava certo, aceita na mesma só descansaria quando vinga-se aqueles homens aos quais ela chamava de nogentos.
Ele sorria de maldade ao ver como era fácil manipular aquelas almas, continuou a sua busca.
-O que temos aqui 4 raparigas com sede de vingança, uma morre queimada, posso lhe dar campos de força. - ele chama a Mio - Vejo no teu olhar a vingança, como um incêndio!
A Mio ao ouvir aquela palavra que se associava a fogo soltou um grito de raiva - Eu faria qualquer coisa para que aqueles que se riram morressem, que sofressem mais!!
-E eu posso dar-te isso! - ele sorri e aproxima-se - Dou-te vida eterna e o poder de sufocar, campos de força! - Mio assina o contracto e toma a sua forma de demónio.
-Mio não me queres dar uma ajudinha e escolher outra boa alma que queira vingança? - a Mio aproxima-se do livro e começa a mudar de página - Esta! Morreu em 1980 acho que ela se quer vingar de quem a deixou morrer nas areias - Takeru chama-a - Bem-vinda Ichigo, imagino que que queiras vingar aqueles que te deixaram morrer e aposto que odeias animais, principalmente gatos!
-SIM!! Aqueles animais peludos não deviam de existir NUNCA!! - o Takeru estica o contrato - Só precisas de assinar e dou-te a vida e o poder de areias! - Ichigo o que queria mesmo era encontrar os pais, mas estando viva podia fazer isso e só precisava de assinar aquele papel então ela assina.
-Agora só me falta mais duas... - diz ele sorrindo juntamente com os demónios já criados.

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-Olhem esta - dizia a Mio para os restantes - Ela é boa assombrar! - Takeru chamou a sua alma - Minto, Minto...já viste o quanto o teu medo te matou? Mas será o teu medo o culpado ou o facto de aquele rapaz ter insistido que saisses de casa naquela altura?
Ela ao ouvir aquilo começa a ver que Takeru tinha razão - Tenho que o fazer pagar!! Podes ajudar-me? - ele mostra-lhe o contrato - Claro que sim. Basta assinares Minto e tornas-te viva, digamos demónio e poderas procura-lo e vingar-te e á mais o teu medo pode vir a ser o teu maior aliado, dou-te raios! - Minto assina e junta-se a Mio e a Ichigo.
-Meninas acho que encontrei a ultima vossa amiga, morreu em 1995 e a vingança dela é incrivel - ele chama-a - Bem-vinda Sango, estás um pouco pálida, mas eu posso dar-te outra cor e o que mais desejas - ele aproxima-se e sussorra ao seu ouvido - vingança, daqueles que te mataram e daquele que te atraio para a morte!
-Sim, por favor preciso disso já esperei tempo demais por isso! - ela assinou o contracto e o Takeru disse - Vê o lado positivo ao morreres gelada consegues o controlo total do gelo, Dolly? Vai e faz o que sabes que tens de fazer!! - ele ao ve-la a ir embora pensa - *Foi tão facil manipular a Lolita* - ele sorri

-Momo tens de levar este livro para a biblioteca de Saioko e tem de voltar a ser escrita. Terá de começar no mesmo sitio que começou da outra vez, na biblioteca!
-Mas porque rainha Fox? - dizia a momo - Porque o nosso pais vai ser atacado e eu estou fraca, não consigo lutar contra ele! - retorquio ela e vê a Lolita a entrar - Filha! - sorri ela
-Olá mãe! Trouxe-lhe um chá. - ela pousa e sai - Espero que goste. - ela fecha á porta
-Rainha me desculpe mas tenho notado que a sua filha anda estranha... - disse Momo.
-É normal, Riku faleceu e não se sabe do corpo dele - ela bebe o chá - Estou a precisar de me deitar.
Derrepente Takeru entra naquele local
-Pobre Fox - ele sorri - Não voltará acordar - ele solta gargalhadas malvadas - Muito bem Dolly!! Nunca pensei que estas tatuagens funcionassem tão bem!
-*Óh não!* - Momo foge do castelo sem que ninguem repare, mas a Ichigo vio-a - Um Gato!! - a sua raiva faz com que ela se transforme e vá atraz de Momo - VAIS MORRER!!! - Momo é atingida mas tinha uma missão meter a salvo o livro, mas Ichigo não desistiu e continuou a persegui-la.
Mio, Minto e Sango tratavam de todas as pessoas que estavam no castelo e a Livi e o Paul juntamente com a Medusa tratavam dos aldeões.
-Onde andará o livro?? - ele procurava pelo castelo todo
Momo ao avistar o portal corre até ele apesar de estar ferida
-Adeus menina feia! - ela atravassa com o livr na boca - Isto não fica assim - disse Ichigo chateada e volta para o castelo.
-ALGUEM VIU O LIVRO DOURADO??? - dizia ele muito zangado e a Ichigo ao ouvir isto retorquio - A gata levava um na boca, atravessou o portal!
Ele para de procurar e vira-se para os deus demónios, olha pela janela e transborda de felecidade ao ver tudo destroido
-Isto é só o inicio...preparem-se que vamos para Saioko!

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